Por afectar a vida das pessoas de modo a limitar o seu comportamento e causar mal-estar, as fobias são classificadas como doenças mentais e fazem parte de um grupo maior de doenças que recebem o nome de Transtornos de Ansiedade.
Como as fobias são doenças mentais, devem ser tratadas, pois o não tratamento pode provocar problemas mais graves, como levar a pessoa ao álcool, ao tabaco ou outras drogas, numa tentativa frustrada de controlar a ansiedade.
Pontos mais importantes no tratamento das fobias:
- Objectivo: Fazer com que a pessoa viva normalmente;
- Eficácia: O sucesso do tratamento depende da gravidade da fobia;
- Duração do tratamento: O tratamento costuma ser simples e rápido e traz muitas mudanças positivas na vida.
Tratamentos e Terapias mais frequentes: A dessensitização sistemática é uma técnica de comportamento utilizada para o tratamento de fobias. Essa insensibilização está baseada em fazer a pessoa relaxar e em seguida imaginar os componentes da fobia.
A Hipnose (hipnoterapia) induz os pacientes é um estado de profundo relaxamento físico e mental, em que a atenção é dirigida para o seu interior, conectando-se com o seu subconsciente, essa parte de si que tudo sabe e onde estão armazenadas todas as memórias e vivências por si experimentadas.
Os medicamentos contra a ansiedade, e os anti-depressivos, são utilizados algumas vezes para ajudar a aliviar os sintomas associados a fobias. A dependência de medicamentos pode ser um dos possíveis efeitos secundários deste tratamento.
Outros tratamentos
O tratamento mais indicado é a psicoterapia porém existem outros, tais como:
- Tratamento comportamental: A exposição controlada e progressiva ao objecto fóbico. Este tratamento tem como objectivo de sensibilizar o indivíduo através de técnicas de relaxamento e de controlo da ansiedade.
- Tratamento cognitivo: Ajuda-se a reestruturar os pensamentos irregulares. Este objectivo é obtido através da aquisição de informação sobre o objecto ou a situação de fobia.
- Psicodinâmico: Procura a elaboração dos significados simbólicos do sofrimento e dos sintomas desenvolvidos.
As consequências das fobias variam de pessoa para pessoa.
A fobia pode estar presente, mas como a pessoa não se depara com o objecto de seu medo, pode nem saber que sofre desse mal, mas, geralmente, uma fobia afecta a convivência com outras pessoas, seu trabalho e em todos os casos sua liberdade para viver uma vida normal.
Algumas das consequências mais comuns:
· Desorientar as nossas forças, fazendo-nos agir sem sentido;
· Paralisar o nosso “ânimo”, conduzindo-nos a um estado de grande vulnerabilidade (pode levar ao suicídio);
· “Atrair” para nós os infortúnios que tememos;
· Gerar sofrimentos antecipados e desnecessários;
· Dificuldade em falar em público;
· Participar de entrevistas ou exames orais;
· Frequentar lugares sozinho, por exemplo, entrar num restaurante, num centro comercial ou no cinema sem ser acompanhado;
· Tremer ao assinar documentos ou a tomar um café se alguém estiver a olhar;
